terça-feira, 27 de agosto de 2013

Marcas da presença portuguesa em Macau

No labirinto da cidade há inequívocos sinais de uma presença secular portuguesa. Uns mais óbvios que outros mas todos remetendo para uma memória longínqua. É nessa cidade invisível, constituída por pistas, monumentos, sons, odores: fragmentos e lembranças, que se procura o rasto de um caudal que correu por muitos anos e que foi deixando despojos, sinais, tradições, marcas de uma cultura.
Por vezes, é na curva de uma estrada que se encontram essas marcas, ou na tabuleta de uma rua, na confecção de um prato e na expressão de uma pessoa. Há os símbolos gravados na pedra ou cerzidos num pano, referências de um poder político e administrativo que foi semeando os seus sinais. No ano em que Macau regressa à soberania chinesa, enumerar os sinais da presença portuguesa pode parecer um gesto nostálgico. Mas não trata-se tão só de ganhar distância.
Sinopse do livro editado em 1999 pela Livros do Oriente. Textos de Luis andrade de Sá e fotografias de António Falcão.

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